Pesquisa recente revela que em nosso país aproximadamente 18% da população lê com frequência, em média um livro a cada três meses, enquanto na Europa essa média chega a mais de 60% da população ( três livros a cada mês). Esse fato é alarmante e revela o porquê da diferença cultural entre os países do velho continente e nosso Brasil ( atualmente impregnado por uma cultura BBB). A seguir coloco uma lista de livros indispensáveis e de diferentes estilos:
Auto da Barca do Inferno, Gil Vicente: Definida pelo autor como um "auto da moralidade", essa peça teatral faz uma sátira aos costumes utilizando uma linguagem coloquial de fácil entendimento;
Os Lusíadas, Luís de Camões: obra do gênero épico que revela as navegações portuguesas,obra-prima;
O Caçador de Pipas, Khaled Hosseini: Traz aspectos interessantes de uma cultura totalmente diferente de nossa realidade. Uma história de amizade e culpa que revela um pouco da cultura e folclore do Afeganistão;
Iracema, José de Alencar: Obra que apresenta diversos recursos linguísticos, além de trazer o indianismo e a valorização de nossa terra,nossos costumes e nossa Língua;
Cinco Minutos, José de Alencar: Uma história curta que mostra o estilo desse ótimo autor brasileiro, apresenta característica marcante de Alencar no aspecto romântico,final feliz;
Dom Casmurro, Machado de Assis: A genialidade de Assis está presente em uma história de adultério que faz pensar e discutir;
...continua...
sábado, 13 de março de 2010
terça-feira, 9 de março de 2010
A Falta do que fazer e os bondes
Não posso deixar de escrever sobre os bondes após as reportagens que assisti hoje na televisão...o difícil é escrever sem utilizar adjetivos pífios,palvras de baixo calão,heheehe, pois não há um termo na Língua Portuguesa que reflita o que é um bonde ou sua atuação na sociedade que não seja censurado e pavoroso para muitos.
Um bonde é composto por jovens inseguros e que se acham incapazes de fazer algo na vida, então se juntam a outros do mesmo tipo e ficam por aí querendo briga ( sempre 10 contra 1,só assim são capazes)e o pior são os bondes de meninas,pois hoje em dia a mulher alcançou um lugar merecido na sociedade,valorizem isso. Quanto as pixações cabe o que disse um grande escritor americano "...por que os idiotas acham que todos querem ver os seus nomes bobos? " essa frase diz tudo, ninguém olha pixação,além do mais eles nem sabem escrever corretamente,olhar para quê?!
Está na hora de revermos nossas leis e punirmos com maior rigor tais atitudes, todavia é necessário que os educadores e os pais tomem ação,antes esses do que a polícia no futuro...
Um bonde é composto por jovens inseguros e que se acham incapazes de fazer algo na vida, então se juntam a outros do mesmo tipo e ficam por aí querendo briga ( sempre 10 contra 1,só assim são capazes)e o pior são os bondes de meninas,pois hoje em dia a mulher alcançou um lugar merecido na sociedade,valorizem isso. Quanto as pixações cabe o que disse um grande escritor americano "...por que os idiotas acham que todos querem ver os seus nomes bobos? " essa frase diz tudo, ninguém olha pixação,além do mais eles nem sabem escrever corretamente,olhar para quê?!
Está na hora de revermos nossas leis e punirmos com maior rigor tais atitudes, todavia é necessário que os educadores e os pais tomem ação,antes esses do que a polícia no futuro...
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
Pérolas do ENEM 2009:
Aquecimento Global...esse foi o tema da redação do Enem 2009. Como de costume não faltaram muitas "preciosidades".
"...paremos e reflitemos..." ( isso aí,beleza);
..." o que vamos deixar para os nosso antecedentes? " ( pelo visto devemos deixar dicionários);
"...convivemos com a merchendagem e a politicagem..." ( assim só chamando GZUS);
"...na cama dos deputados foram votadas muitas leis..." ( poxa,deixem a vida privada dos políticos em paz, até no banheiro eles podem criar leis,heheheh.);
"... a camada de ozonel..." ( essa prefiro não comentar);
"...o povo amazônico está sendo usado como bote xpiatório..." ( cuidado para não naufragar);
"...retirada claudestina de árvores..." ( nossa,caráulio);
"... temos que criar leis legais contra isso..." ( essa foi ótima, pois muitas leis ilegais estão sendo criadas no Brasil pelo visto);
"...a Amazônia é explorada de forma piedosa..." ( ah...de forma piedosa tudo bem,pode...);
"...espero que o desmatamento seja instinto..." ( e eu que as pessoas estudem mais);
"... a emoção de poluentes atmosféricos aquece a floresta..." ( que bonito isso,até me emocionei);
"... precisamos de oxigênio para nossa vida eterna..." ( poxa, a medicina está evoluindo,concordo, mas a ponto de deixar a vida eterna,ufa...assim existe tempo de sobra para a leitura e conhecimento de nossa Língua);
"...os desmatadores cortam árvores naturais da natureza..." ( está resolvido o problema,é só eles cortarem as árvores de plástico);
"... na floresta amazônica existem muitos animais: leões,ursos, passarinhos,etc." ( a globalização tem afetado até a natureza);
Fico por aqui, mas há inúmeras "preciosidades" nos textos..... ter como principal assunto o que aconteceu no Big Brother ontem à noite provoca isso, vamos Brasil.
"...paremos e reflitemos..." ( isso aí,beleza);
..." o que vamos deixar para os nosso antecedentes? " ( pelo visto devemos deixar dicionários);
"...convivemos com a merchendagem e a politicagem..." ( assim só chamando GZUS);
"...na cama dos deputados foram votadas muitas leis..." ( poxa,deixem a vida privada dos políticos em paz, até no banheiro eles podem criar leis,heheheh.);
"... a camada de ozonel..." ( essa prefiro não comentar);
"...o povo amazônico está sendo usado como bote xpiatório..." ( cuidado para não naufragar);
"...retirada claudestina de árvores..." ( nossa,caráulio);
"... temos que criar leis legais contra isso..." ( essa foi ótima, pois muitas leis ilegais estão sendo criadas no Brasil pelo visto);
"...a Amazônia é explorada de forma piedosa..." ( ah...de forma piedosa tudo bem,pode...);
"...espero que o desmatamento seja instinto..." ( e eu que as pessoas estudem mais);
"... a emoção de poluentes atmosféricos aquece a floresta..." ( que bonito isso,até me emocionei);
"... precisamos de oxigênio para nossa vida eterna..." ( poxa, a medicina está evoluindo,concordo, mas a ponto de deixar a vida eterna,ufa...assim existe tempo de sobra para a leitura e conhecimento de nossa Língua);
"...os desmatadores cortam árvores naturais da natureza..." ( está resolvido o problema,é só eles cortarem as árvores de plástico);
"... na floresta amazônica existem muitos animais: leões,ursos, passarinhos,etc." ( a globalização tem afetado até a natureza);
Fico por aqui, mas há inúmeras "preciosidades" nos textos..... ter como principal assunto o que aconteceu no Big Brother ontem à noite provoca isso, vamos Brasil.
sábado, 6 de fevereiro de 2010
Língua - Classes Gramaticais:
Na língua portuguesa as classes gramaticais funcionam de modo a definir o sentido interpretativo de uma oração. São dez as classes existentes, sendo elas:
Substantivo: são palavras que designam tanto seres visíveis ou não, animados ou não (quanto ações, estados, desejos, sentimentos e ideias);
Comum - fácil de identificar, pois se trata do nome de animais, objetos ou "coisas" em geral. Exemplos: faca, mesa computador, entre outros.
Próprio - só podemos relacioná-lo a nomes de pessoas, pontos geográficos e nomes de planetas. Exemplos: Elaine, Ítalo, Márcio, Rogério, Clóvis, Brasil, Itália, Pernambuco, Marte, Vênus, entre outros.
Simples - apenas o use se aquilo a que você está se referindo não tiver qualquer tipo de composição. Porta, janela, arma, flor. Entre outros.
Composto - ao contrário do Simples, sua formação é composta por mais de um nome. Guarda-chuva, copo-de-leite, entre outros.
Primitivo - dele sempre sairá algum outro substantivo derivado. Podemos Ter como exemplo: relógio, leite, jardim, etc.
Derivado - o contrário do primitivo. Exemplos: Relojoeiro, leiteiro, jardineiro, etc.
Coletivo - grupos de animais, pessoas, objetos, astros, entre outros. Tomemos como exemplos: enxame, alcateia, constelação, etc.
Adjetivo: é a palavra que caracteriza os seres. Refere-se sempre a um substantivo explícito ou subentendido na frase, com o qual concorda em gênero e número;
Ex.: Bonita,bela, alta,baixa,etc.
Numeral: é a palavra que expressa quantidade exata de pessoas ou coisas ou o lugar que elas ocupam numa determinada sequência.
Numerais ordinais: terceiro, primeiro, décimo, etc.
Numerais Cardinais: um, dois, três, dez, etc.
Artigo: é a palavra que precede o substantivo, indicando-lhe o gênero e o número, ao mesmo tempo, determina ou generaliza o substantivo.
Artigo Definido: o, os, a, as.
Artigo Indefinido: um, uns, uma, umas.
Advérbio: é a palavra que basicamente modifica o verbo, acrescentando a ela uma circunstância.
Lugar: Lá, aqui, acima, perto, longe, embaixo, diante, atrás.
Modo: Bem, mal, rápido, devagar, assim, depressa e quase todos os advérbios terminados em mente (tristemente, calmamente…)
Dúvida: Possivelmente, talvez, porventura, provavelmente.
Negação: Não, nunca, jamais.
Afirmação: Sim, realmente, certamente.
Intensidade: Muito, demais, pouco, menos, bastante, meio, excessivamente.
Tempo: Agora, hoje, amanhã, jamais, nunca, logo, após, sucessivamente.
Pronome: é a palavra que substitui ou acompanha o substantivo, indicando a sua posição em relação às pessoas do discursou mesmo situando-o no espaço e no tempo;
CLASSIFICAÇÃO DOS PRONOMES:Há seis tipos de pronomes: 1. Pessoais: a) - pessoais do caso reto b) - pessoais do caso oblíquo (átono ou tônico) c) - pessoais de tratamento. Exemplos: a) - Pronome pessoal do caso reto. Eles acordaram cedo para viajar. b) - Pronome oblíquo átono Os professores nos orientaram corretamente. c) - Pronome oblíquo tônico.Ele deu um excelente livro a mim. 2. Possessivos: Exemplos: Não durma na minha cama. A sua televisão quebrou novamente. 3. Demonstrativos: Esta caneta é minha. Esse carro não é o teu? Aquele livro não pode ficar lá na mesa. Esta semana comprei meu carro. Esse mês batemos nossas metas. Aquele mês foi péssimo para o comércio. 4. Indefinidos: "Certos objetos chegam na hora certa." A primeira ocorrência da palavra ‘certos’ é realmente um pronome indefinido adjetivo variável, porém a segunda ocorrência é um adjetivo em estado puro.5. Interrogativos: Quantos livros ele leu nos últimos meses? 6. Relativos: Ela foi à candidata de quem mais se falou. (pronome relativo quem)
Preposição: é a palavra invariável que une termos de uma oração, estabelecendo entre elas variadas relações.
Ex.: DE, PARA, COM, essas pequenas palavras têm grande importância para nossa língua. Elas são usadas como elementos de ligação entre duas outras palavras e as chamamos de preposição.
Preposição » é a palavra invariável que liga duas outras palavras estabelecendo relações de sentido e de dependência.
Exemplo:
A casa de Luiz fica distante.
A preposição de relaciona Luiz e casa, indicando uma relação de posse: a casa pertence a Luiz.
Rios, Pontes e Overdrives é uma música de Chico Science.
Nessa frase a palavra de relaciona Rios, Pontes e Overdrives e Chico Science, indicando uma relação de autoria: Chico Science é o autor da música.
A preposição estabelece relações, vejamos as principais:
Autoria – música de Roberto Carlos;
Lugar – vou ficar em casa;
Tempo – viajaremos em duas horas;
Modo – chegou aos prantos;
Causa – morrer de fome;
Assunto – falamos sobre economia;
Fim ou finalidade – enfeitamos a casa para o aniversário;
Instrumento – cortou o papel com a tesoura;
Companhia – viajei com o meu filho;
Meio – viajaremos de avião;
Matéria – comprei um anel de ouro.
Aqui vai uma pequena lista de preposições: A, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para. Perante, por, sem, sob, sobre, trás.
Conjunção: é a palavra invariável usada para ligar orações ou termos semelhantes de uma oração.
Ex.: Pois, porque, porém, todavia, que, mas, assim, contudo, entretanto, e, etc.
Interjeição: é a palavra invariável usada para exprimir emoções e sentimentos.
Bravo! Bis!
bravo e bis: interjeição
sentença (sugestão): "Foi muito bom! Repitam!"
Ai! Ai! Ai! Machuquei meu pé...
ai: interjeição
sentença (sugestão): "Isso está doendo!" ou "Estou com dor!"
A interjeição é um recurso da linguagem afetiva, em que não há uma ideia organizada de maneira lógica, como são as sentenças da língua, mas sim a manifestação de um suspiro, um estado da alma decorrente de uma situação particular, um momento ou um contexto específico.
Exemplos:
Ah, como eu queria voltar a ser criança!
ah: expressão de um estado emotivo = interjeição
Hum! Esse pudim estava maravilhoso!
Hum: expressão de um pensamento súbito = interjeição
O significado das interjeições está vinculado à maneira como elas são proferidas. Desse modo, o tom da fala é que dita o sentido que a expressão vai adquirir em cada contexto de enunciação.
Exemplos:
Psiu!
contexto: alguém pronunciando essa expressão na rua
significado da interjeição (sugestão): "Estou te chamando! Ei, espere!"
Psiu!
contexto: alguém pronunciando essa expressão em um hospital
significado da interjeição (sugestão): "Por favor, faça silêncio!"
Puxa! Ganhei o maior prêmio do sorteio!
puxa: interjeição
tom da fala: euforia
Puxa! Hoje não foi meu dia de sorte!
puxa: interjeição
tom da fala: decepção
As interjeições cumprem, normalmente, duas funções:
a) Sintetizar uma frase exclamativa, exprimindo alegria, tristeza, dor, etc.
Por exemplo:
- Você faz o que no Brasil?-Eu? Eu negocio com madeiras.-Ah, deve ser muito interessante.
b) Sintetizar uma frase apelativa
Por exemplo:
Cuidado! Saia da minha frente.
As interjeições podem ser formadas por:
a) simples sons vocálicos: Oh!, Ah!, Ó, Ô.
b) palavras: Oba!, Olá!, Claro!
c) grupos de palavras (locuções interjetivas): Meu Deus!, Ora bolas!
A ideia expressa pela interjeição depende muitas vezes da entonação com que é pronunciada; por isso, pode ocorrer que uma interjeição tenha mais de um sentido.
Por exemplo:
Oh! Que surpresa desagradável! (ideia de contrariedade)Oh! Que bom te encontrar. (ideia de alegria)
Verbo: é a palavra que se flexiona em número, pessoa, tempo e voz. Em termos significativos, o verbo costuma indicar uma ação, um estado ou fenômeno da natureza.
Infinitivo: São os verbos em sua forma primitiva, ou em finais R.
Ex.: cantar, correr,sair,assistir,chutar,etc.
Gerúndio: São os verbos que apresentam final em “NDO”.
Ex.: cantando, seguindo, caminhando, falando, chutando, beijando, etc.
OBS.: A forma gerundiana não deve ser utilizada para designar futuro como gostam os atendentes de telemarketing.
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
Língua - Conotação e Denotação:
A Língua Portuguesa é uma Língua polissêmica, do latim "poli"(vários, muitos) , "semia"(significação), ou seja, através disso podemos constatar que o Português permite várias significações para um termo. Toda palavra usada em nossa língua possui o sentido primitivo(significado original,isto é, significação para aquilo que o termo foi criado): gata (animal) coração(órgão), e assim por diante...e todos os termos possuem vários outros significados adequados a diferentes significados. Tomemos o termo "coração" como exemplo, no sentido primitivo é possível: ...seu coração estava forte como um touro...no caso coração denota o sentido primitivo,real da palavra (órgão); em outro caso: ...ele era o coração da equipe...o termo coração está empregado em sentido figurado, representando centro, ser principal,etc.
Através disso há na Língua Portuguesa os sinônimos,antônimos, homônimos,parônimos que serão vistos mais além...e o sentido conotativo e denotativo.
Denotação - Denotar significa indicar realidade, ou seja, mostrar o sentido real da palavra, a compreensão geral.
Aquilo que todo mundo já conhece e ninguém discute. A denotação é o sentido que encontramos no dicionário.
Ex.: Casa - prédio térreo ou de dois andares, construído em madeira ou alvenaria que ser serve para moradia.
Conotação - Conotar significa sugerir a ideia através do uso de uma palavra para reforçar um pensamento ou para comparação. É o sentido figurado, aquele que usamos naturalmente, sem preocupações.
Ex.: Gata - Vou ao cinema com a minha gata (namorada).
Através disso há na Língua Portuguesa os sinônimos,antônimos, homônimos,parônimos que serão vistos mais além...e o sentido conotativo e denotativo.
Denotação - Denotar significa indicar realidade, ou seja, mostrar o sentido real da palavra, a compreensão geral.
Aquilo que todo mundo já conhece e ninguém discute. A denotação é o sentido que encontramos no dicionário.
Ex.: Casa - prédio térreo ou de dois andares, construído em madeira ou alvenaria que ser serve para moradia.
Conotação - Conotar significa sugerir a ideia através do uso de uma palavra para reforçar um pensamento ou para comparação. É o sentido figurado, aquele que usamos naturalmente, sem preocupações.
Ex.: Gata - Vou ao cinema com a minha gata (namorada).
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
Literatura- Resumo e análise- Cinco Minutos, José de Alencar.
Resumo:
Cinco Minutos conta a estória do casamento do autor com Carlota. No entanto, para o leitor, parece que está escutando uma história que não é para ele, já que Alencar dirige seu texto a uma prima. O leitor aqui é uma terceira pessoa, um "voyeur" que fica entre José de Alencar e sua prima. Ao mesmo tempo em que tenta levar o leitor a pensar que tudo é imaginário e faz parte das fantasias do autor, José de Alencar faz questão de narrar fatos verídicos da época, acontecimentos reais que marcaram o Rio de Janeiro no início do século. É tão minucioso nesse aspecto que até narra datas e horários etc. Atualmente as histórias do autor romântico passam como que quase infantis e ingênuas para o leitor moderno. São narrações em que o amor sempre vence decisões passionais de amantes, amor e amor e amor. À época, os folhetins eram lidos pelas senhoras burgueses. Exagerando-se um pouco na dose, poderíamos dizer que Alencar lembra remotamente, os livrinhos que embalam os sonhos de moças solteiras, no entanto não se pode deixar de dizer que sua escrita, linguagem, e modo estilísco são de extrema qualidade. Foi Alencar quem se dissociou do modelo português da escrita para definitivamente inaugurar o texto nosso, brasileiro. Os livros Cinco Minutos e A Viuvinha falam sobre a vida burguesa. Suas personagens são personagens que, no fundo, representam o ideal acabado da vida burguesa, tropicalmente reproduzida na Corte brasileira. Em Cinco Minutos, o narrador-personagem está disponível, da primeira à última página, para satisfazer a todos os caprichos de sua imaginação. Sem compromisso profissional algum, o aspecto financeiro de suas peregrinações atrás de Carlota não chega jamais a preocupá-lo.
Análise:
José de Alencar não era um adepto das convenções sociais marcadas pelo tempo cronológico,ou seja, hora para fazer isso,horário para fazer aquilo...achava que os seres não podiam ficar submetidos a um aparelho com pequenos ponteiros e que esse ordenasse suas vidas. Isso fica evidente também na obra -Cinco Minutos- devido ao fato da personagem conhecer o amor de sua vida através de um atraso de cinco minutos em relação a sua rotina diária, ou seja, o atraso pode ser benéfico ,segundo o autor.
Cinco Minutos é um romance bem curto que conta uma estória de amor contada na cidade do Rio de Janeiro, em meados do século XIX. O autor usa de um artifício para contar essa estória ao leitor: ele finge que está contando o fato a prima dele através de uma carta. Em Cinco Minutos, o narrador-personagem está onipresente da primeira à última página. O titulo do livro chama bastante atenção pelo o nome : Cinco Minutos. A ilustração da capa também chamou a atenção, pois havia uma mulher com uma carta na mão. Na intenção de dar aparência real à sua estória, o autor faz citações precisas de locais e horários e ainda uma mistura de realidade e fantasia, imaginação e romantismo.
O autor (José de Alencar) que participa da obra é um dos maiores escritor de ficção do nosso romantismo e escreveu vários livros que focalizam os diversos aspectos de nossa realidade. Alencar nasceu em Messejana , em 1829, e foi advogado, jornalista e político. Morreu no Rio de Janeiro, em 1877.
Na obra existem dois principais protagonistas... o narrador: que se caracteriza por ser um homem rico e sem profissão que não liga para bens matérias e seu amor Carlota: que é uma moça de 16 anos. Os dois possuem uma coisa em comum... eles são românticos... um personagem antagonista que é a mãe de Carlota e vários outros personagens secundários. O texto é desenvolvido em Três cidades : Andaraí (Minas), Rio de Janeiro e Petrópolis. A obra acontece aproximadamente ao tempo cronológico de três meses.
Enfim, o livro relata um pouco da realidade vivida pelo autor envolta em fantasia, imaginação e romantismo.
Cinco Minutos conta a estória do casamento do autor com Carlota. No entanto, para o leitor, parece que está escutando uma história que não é para ele, já que Alencar dirige seu texto a uma prima. O leitor aqui é uma terceira pessoa, um "voyeur" que fica entre José de Alencar e sua prima. Ao mesmo tempo em que tenta levar o leitor a pensar que tudo é imaginário e faz parte das fantasias do autor, José de Alencar faz questão de narrar fatos verídicos da época, acontecimentos reais que marcaram o Rio de Janeiro no início do século. É tão minucioso nesse aspecto que até narra datas e horários etc. Atualmente as histórias do autor romântico passam como que quase infantis e ingênuas para o leitor moderno. São narrações em que o amor sempre vence decisões passionais de amantes, amor e amor e amor. À época, os folhetins eram lidos pelas senhoras burgueses. Exagerando-se um pouco na dose, poderíamos dizer que Alencar lembra remotamente, os livrinhos que embalam os sonhos de moças solteiras, no entanto não se pode deixar de dizer que sua escrita, linguagem, e modo estilísco são de extrema qualidade. Foi Alencar quem se dissociou do modelo português da escrita para definitivamente inaugurar o texto nosso, brasileiro. Os livros Cinco Minutos e A Viuvinha falam sobre a vida burguesa. Suas personagens são personagens que, no fundo, representam o ideal acabado da vida burguesa, tropicalmente reproduzida na Corte brasileira. Em Cinco Minutos, o narrador-personagem está disponível, da primeira à última página, para satisfazer a todos os caprichos de sua imaginação. Sem compromisso profissional algum, o aspecto financeiro de suas peregrinações atrás de Carlota não chega jamais a preocupá-lo.
Análise:
José de Alencar não era um adepto das convenções sociais marcadas pelo tempo cronológico,ou seja, hora para fazer isso,horário para fazer aquilo...achava que os seres não podiam ficar submetidos a um aparelho com pequenos ponteiros e que esse ordenasse suas vidas. Isso fica evidente também na obra -Cinco Minutos- devido ao fato da personagem conhecer o amor de sua vida através de um atraso de cinco minutos em relação a sua rotina diária, ou seja, o atraso pode ser benéfico ,segundo o autor.
Cinco Minutos é um romance bem curto que conta uma estória de amor contada na cidade do Rio de Janeiro, em meados do século XIX. O autor usa de um artifício para contar essa estória ao leitor: ele finge que está contando o fato a prima dele através de uma carta. Em Cinco Minutos, o narrador-personagem está onipresente da primeira à última página. O titulo do livro chama bastante atenção pelo o nome : Cinco Minutos. A ilustração da capa também chamou a atenção, pois havia uma mulher com uma carta na mão. Na intenção de dar aparência real à sua estória, o autor faz citações precisas de locais e horários e ainda uma mistura de realidade e fantasia, imaginação e romantismo.
O autor (José de Alencar) que participa da obra é um dos maiores escritor de ficção do nosso romantismo e escreveu vários livros que focalizam os diversos aspectos de nossa realidade. Alencar nasceu em Messejana , em 1829, e foi advogado, jornalista e político. Morreu no Rio de Janeiro, em 1877.
Na obra existem dois principais protagonistas... o narrador: que se caracteriza por ser um homem rico e sem profissão que não liga para bens matérias e seu amor Carlota: que é uma moça de 16 anos. Os dois possuem uma coisa em comum... eles são românticos... um personagem antagonista que é a mãe de Carlota e vários outros personagens secundários. O texto é desenvolvido em Três cidades : Andaraí (Minas), Rio de Janeiro e Petrópolis. A obra acontece aproximadamente ao tempo cronológico de três meses.
Enfim, o livro relata um pouco da realidade vivida pelo autor envolta em fantasia, imaginação e romantismo.
domingo, 13 de dezembro de 2009
Língua - Pontuação:
Na Língua Portuguesa existem duas formas quanto a caracterização da pontuação, são elas: pontuação interna e pontuação externa.
Pontuação interna: dentro de uma oração.
Pontuação externa: A pontuação externa define a utilização da pontuação como divisor de orações meio a um período.
Os sinais de pontuação servem para dar sentido a uma oração, assim podemos notar que uma oração pode apresentar diferentes interpretações ou sentidos de acordo com a forma que ela é pontuada.
Vejamos a seguir as principais regras:
Ponto e Vírgula:
Utilizamos o ponto e vírgula nos seguintes casos:
Para itens de uma enumeração.
Ex.:
Lista de compras:
Pão;
Açúcar;
Leite.
Para aumentar a pausa antes das conjunções adversativas – mas, porém, contudo, todavia – e substituir a vírgula.
Ex.:
Deveria ir à reunião hoje; porém só poderei ir amanhã à noite.
Para substituir a vírgula no caso de troca de classe gramatical e uso de três vírgulas anteriores meio a uma oração:
Ex.:
O jacaré, o leão, o macaco, a girafa; todos estavam enjaulados e abrigados da chuva.
Para separar orações opositivas:
Uns trabalham; outros não trabalham.
Vírgula:
A vírgula é usada nos seguintes casos:
- para separar o nome de localidades das datas.
Porto Alegre, 12 de Maio de 2009.
Para separar vocativo.
Ex.:
Meu amor, espere que já estou chegando.
Para separar aposto.
Ex.:
Brasil, país do futebol, é pentacampeão mundial de futebol.
Para separar expressões explicativas ou retificativas, tais como: isto é, aliás, além, por exemplo, além disso, então.
Ex.:
O nosso sistema precisa de proteção, isto é, de um bom antivírus.
Além disso, precisamos de um bom firewall.
Para separar orações coordenadas assindéticas.
Ex.:
Ela ganhou uma guitarra, mas não sabe tocar.
Para separar orações coordenadas sindéticas, desde que não sejam iniciadas por e, ou e nem.
Ex.:
Cobram muitos impostos, poucas obras são feitas.
- para separar orações adjetivas explicativas.
Ex.:
A Amazônia, pulmão mundial está sendo devastada.
Para separar o adjunto adverbial.
Ex.:
Com o pé, chutou a bola.
Ponto :
É utilizado na finalização de frases declarativas ou imperativas.
Ex.:
Vamos assistir ao jogo.
O ponto final também é utilizado em abreviaturas.
Ex.:
Dr. ( doutor), Dra. ( doutora), Prof. ( professor), Sr. ( senhor), etc.
Ponto de Interrogação:
É utilizado no fim de uma palavra, oração ou frase, indicando uma pergunta direta.
Ex.:
Onde tu moras?
Por que não telefonastes?
Não deve ser usado nas perguntas indiretas.
Ex.:
Perguntei ao aluno se havia estudado.
Ponto de Exclamação:
É usado no final de frases exclamativas, depois de interjeições ou locuções.
Ex.:
Ah! Deixa isso aqui.
Nossa! Isso é demais!
Dois Pontos:
Os dois pontos são empregados nos seguintes casos:
Para iniciar uma enumeração.
Ex.:
A equipe entrará em campo com a seguinte formação:
Dida;
Juan;
Cafu;
Ronaldinho;
Ronaldo.
Antes de uma citação.
Ex.:
Já diz o ditado: filho de peixe,peixinho é.
Como já diz a música: o poeta não morreu.
Para iniciar a fala de uma pessoa, personagem.
Ex.:
O repórter disse: - Nossa reportagem volta à cena do crime.
Para indicar esclarecimento, um resultado ou resumo do que já foi dito.
Ex.:
O Ministério de Saúde adverte:sexo seguro é com o uso de camisinha.
RETICÊNCIAS:
Indicam uma interrupção ou suspensão na sequência normal da frase. São usadas nos seguintes casos:
Para indicar suspensão ou interrupção do pensamento.
Ex.:
Estava pensando em você quando...
Caminhava tranquilamente quando passei pela esquina e...
Para indicar hesitações comuns na língua falada.
Ex.:
Não vou ficar aqui por que... por que... não quero problemas.
Para indicar movimento ou continuação de um fato.
Ex.:
E a bola foi entrando...
Para indicar dúvida ou surpresa na fala da pessoa.
Ex.:
Alice! Você... ganhou na loteria!
Ronaldo... tu vais viajar?
ASPAS:
São usados nos seguintes casos:
Na representação de nomes de livros e legendas.
Ex.:
Já li “Dom Casmurro” de Machado de Assis.
“Os Lusíadas” de Camões tem grande importância literária.
Nas citações ou transcrições.
Ex.:
“Tudo começou com um telefonema da empresa, convidando-me para trabalhar lá na sede. Já havia mandado um currículo antes, mas eles nunca entraram em contato comigo. Quando as seleções recomeçaram mandei um currículo novamente”, revelou Cleber.
Destacar palavras que representem estrangeirismo, vulgarismo, ironia.
Ex.:
Que “belo” exemplo você deu.
Vamos assistir ao “show” da banda.
PARÊNTESES:
São usados nos seguintes casos:
Na separação de qualquer indicação de ordem explicativa.
Ex.:
Predicado verbo-nominal é aquele que tem dois núcleos: o verbo (núcleo verbal) e o predicativo (núcleo nominal).
- na separação de um comentário ou reflexão.
Ex.:
Os escândalos estão se proliferando (a imagem política do Brasil está manchada) por todo o país.
Para separar indicações bibliográficas.
Pra que partiu?
Estou sentado sobre a minha mala
No velho bergantim desmantelado...
Quanto tempo, meu Deus, malbaratado
Em tanta inútil, misteriosa escala!
(Mario Quintana, A Rua dos Cata-Ventos, Porto Alegre, 1972).
Pontuação interna: dentro de uma oração.
Pontuação externa: A pontuação externa define a utilização da pontuação como divisor de orações meio a um período.
Os sinais de pontuação servem para dar sentido a uma oração, assim podemos notar que uma oração pode apresentar diferentes interpretações ou sentidos de acordo com a forma que ela é pontuada.
Vejamos a seguir as principais regras:
Ponto e Vírgula:
Utilizamos o ponto e vírgula nos seguintes casos:
Para itens de uma enumeração.
Ex.:
Lista de compras:
Pão;
Açúcar;
Leite.
Para aumentar a pausa antes das conjunções adversativas – mas, porém, contudo, todavia – e substituir a vírgula.
Ex.:
Deveria ir à reunião hoje; porém só poderei ir amanhã à noite.
Para substituir a vírgula no caso de troca de classe gramatical e uso de três vírgulas anteriores meio a uma oração:
Ex.:
O jacaré, o leão, o macaco, a girafa; todos estavam enjaulados e abrigados da chuva.
Para separar orações opositivas:
Uns trabalham; outros não trabalham.
Vírgula:
A vírgula é usada nos seguintes casos:
- para separar o nome de localidades das datas.
Porto Alegre, 12 de Maio de 2009.
Para separar vocativo.
Ex.:
Meu amor, espere que já estou chegando.
Para separar aposto.
Ex.:
Brasil, país do futebol, é pentacampeão mundial de futebol.
Para separar expressões explicativas ou retificativas, tais como: isto é, aliás, além, por exemplo, além disso, então.
Ex.:
O nosso sistema precisa de proteção, isto é, de um bom antivírus.
Além disso, precisamos de um bom firewall.
Para separar orações coordenadas assindéticas.
Ex.:
Ela ganhou uma guitarra, mas não sabe tocar.
Para separar orações coordenadas sindéticas, desde que não sejam iniciadas por e, ou e nem.
Ex.:
Cobram muitos impostos, poucas obras são feitas.
- para separar orações adjetivas explicativas.
Ex.:
A Amazônia, pulmão mundial está sendo devastada.
Para separar o adjunto adverbial.
Ex.:
Com o pé, chutou a bola.
Ponto :
É utilizado na finalização de frases declarativas ou imperativas.
Ex.:
Vamos assistir ao jogo.
O ponto final também é utilizado em abreviaturas.
Ex.:
Dr. ( doutor), Dra. ( doutora), Prof. ( professor), Sr. ( senhor), etc.
Ponto de Interrogação:
É utilizado no fim de uma palavra, oração ou frase, indicando uma pergunta direta.
Ex.:
Onde tu moras?
Por que não telefonastes?
Não deve ser usado nas perguntas indiretas.
Ex.:
Perguntei ao aluno se havia estudado.
Ponto de Exclamação:
É usado no final de frases exclamativas, depois de interjeições ou locuções.
Ex.:
Ah! Deixa isso aqui.
Nossa! Isso é demais!
Dois Pontos:
Os dois pontos são empregados nos seguintes casos:
Para iniciar uma enumeração.
Ex.:
A equipe entrará em campo com a seguinte formação:
Dida;
Juan;
Cafu;
Ronaldinho;
Ronaldo.
Antes de uma citação.
Ex.:
Já diz o ditado: filho de peixe,peixinho é.
Como já diz a música: o poeta não morreu.
Para iniciar a fala de uma pessoa, personagem.
Ex.:
O repórter disse: - Nossa reportagem volta à cena do crime.
Para indicar esclarecimento, um resultado ou resumo do que já foi dito.
Ex.:
O Ministério de Saúde adverte:sexo seguro é com o uso de camisinha.
RETICÊNCIAS:
Indicam uma interrupção ou suspensão na sequência normal da frase. São usadas nos seguintes casos:
Para indicar suspensão ou interrupção do pensamento.
Ex.:
Estava pensando em você quando...
Caminhava tranquilamente quando passei pela esquina e...
Para indicar hesitações comuns na língua falada.
Ex.:
Não vou ficar aqui por que... por que... não quero problemas.
Para indicar movimento ou continuação de um fato.
Ex.:
E a bola foi entrando...
Para indicar dúvida ou surpresa na fala da pessoa.
Ex.:
Alice! Você... ganhou na loteria!
Ronaldo... tu vais viajar?
ASPAS:
São usados nos seguintes casos:
Na representação de nomes de livros e legendas.
Ex.:
Já li “Dom Casmurro” de Machado de Assis.
“Os Lusíadas” de Camões tem grande importância literária.
Nas citações ou transcrições.
Ex.:
“Tudo começou com um telefonema da empresa, convidando-me para trabalhar lá na sede. Já havia mandado um currículo antes, mas eles nunca entraram em contato comigo. Quando as seleções recomeçaram mandei um currículo novamente”, revelou Cleber.
Destacar palavras que representem estrangeirismo, vulgarismo, ironia.
Ex.:
Que “belo” exemplo você deu.
Vamos assistir ao “show” da banda.
PARÊNTESES:
São usados nos seguintes casos:
Na separação de qualquer indicação de ordem explicativa.
Ex.:
Predicado verbo-nominal é aquele que tem dois núcleos: o verbo (núcleo verbal) e o predicativo (núcleo nominal).
- na separação de um comentário ou reflexão.
Ex.:
Os escândalos estão se proliferando (a imagem política do Brasil está manchada) por todo o país.
Para separar indicações bibliográficas.
Pra que partiu?
Estou sentado sobre a minha mala
No velho bergantim desmantelado...
Quanto tempo, meu Deus, malbaratado
Em tanta inútil, misteriosa escala!
(Mario Quintana, A Rua dos Cata-Ventos, Porto Alegre, 1972).
sábado, 5 de dezembro de 2009
Literatura - Arcadismo:
Arcadismo (1768- 1808)
O Arcadismo representa na literatura, uma reação ao estilo Barroco – exageradamente rebuscado, com antíteses e frases tortuosas. Na época ele propunha uma volta aos estilos clássicos, ou seja, Greco-Latino e Renascentistas, considerados fonte de equilíbrio e simplicidade, este movimento também é denominado de Neoclassicismo. O nome Arcadismo vem do romance pastoral de Sannazzaro, intitulado Arcádia (1504), que tem como tema à vida campestre, ideal de felicidade. A expressão Arcádia evoca a lendária região da Grécia, denominada pelo Deus Pan e habitada por pastores que se dedicavam á poesia e a vida rústica. Daí o fato de os poetas chamarem-se “pastores” e adotavam nomes Greco-Latinos: Glauceste (Cláudio Manuel da Costa) e Dirceu (Tomás Antônio Gonzaga).
Características do Arcadismo:
Imitação: os Árcades propunham uma volta aos modelos clássicos Renascentistas, porque neles encontrava o ideal de simplicidade e a imaginação equilibrada pela razão, o que seria o freio moderador das emoções e impelindo os excessos. Resultam disso a presença mitológica e a linguagem simples, de vocabulário simples e períodos simples.
Bucolismo: segundo os Árcades, a pureza, a beleza e a espiritualidade residem na natureza. O crescimento das cidades conduz à valorização do campo e do preceito Horaciano (poeta italiano, referência para os autores renascentistas e neoclássicos) do fugere urbem (“fugir da cidade”). Daí a preferência por temas pastoris e pelas cenas da vida campestre. Inutilia Truncar: (“corta o que é inútil”) era um lema do Arcadismo, pois eles buscavam uma vida simples, bucólica, longe do burburinho urbano. Outra norma desse movimento é a Áurea Mediocritas (“mediocridade áurea”), determinando a simplicidade e o ideal de uma existência tranquila, sem excessos e associado à natureza. Carpe diem: aproveitar o dia, viver o momento presente com grande intensidade, foi uma atitude inteiramente assumida por esses poetas.
Racionalismo: preocupação com a verdade e o real. Segundo os Árcades, só é belo o que é racional, prega-se, portanto o equilíbrio entre a razão e o sentimento. Não cedes, coração, pois nesta empresa O brio só domina, o cego mundo Do ingrato amor seguir não Deus... (Alvarenga Peixoto) Convencionalismo: repetição de temas muito explorados e utilização de lugares comuns como “ovelhas”, “pastoras”, “estrela-Dalva”, “montes”, “claros fontes” etc. Idealização do amor e da mulher: o amor é a fonte de prazer, tranquila e não-passional. Irás a diverti-me na floresta, Sustenta, Marília, no meu braço; Aqui descansarei a quente sesta; Dormindo num leve sono em teu regaço, (Tomás Antônio Gonzaga) Principais poetas: Cláudio Manuel da Costa: seu pseudônimo árcade é Glauceste Saturnino e Nise, sua musa-pastora. Com a publicação de Obras Poéticas inaugurou o Arcadismo no Brasil em 1768. Além da obra já citada ele produziu: O Parnaso Obsequioso de 1831 e Vila Rica, Poemeto Épico de 1839. Tomás Antônio Gonzaga: seu pseudônimo árcade é Dirceu, e Marília o de sua musa, Maria Dorotéia Joaquina de Seixas. Entre suas principais obras estão: Marília de Dirceu, coletânea de liras constituída de três partes, ambas publicadas em Lisboa em 1792 e 1799. Obra de linguagem simples revela o gosto pelas cenas pastoris. Outra obra dele é Cartas Chilenas, provavelmente escritas entre 1787 e 1788, obra satírica que tem como alvo o governador mineiro Cunha Menezes, a quem o poeta chama de “fanfarrão Minésio”. o remetente da carta é Critilo (Gonzaga), e o destinatário é Doroteu (Cláudio Manoel da Costa). O Chile é Minas, e Santiago corresponde a Vila rica, como pode se observar nem o povo escapa das críticas do poeta: Em 1789, Gonzaga foi preso, acusado de envolvimento na Conjuração Mineira. Em 1792 foi degredado a Moçambique. · Manuel Inácio da Silva Alvarenga: escreveu os vícios, As Artes, Epístola a José Basílio da Gama e o Desertor das Letras, poema heróico e cômico que manifesta seu apoio às reformas do Marquês de Pombal. Porém e o livro Glaura, poemas eróticos de 1799 que o coloca entre os principais poetas de sua época. Poesia épica do Arcadismo: · José Basílio da Gama: seu pseudônimo árcade é Termindo Sipílio. Escreveu o poema épico Uruguai, publicado em 1769, sua obra mais importante. Ele narra a luta entre os índios dos sete povos da missão, do Uruguai, instigados pelos jesuítas, contra o exército Luso-espanhol que deveria transferir para os domínios portugueses na América e a colônia do Sacramento para a Espanha.
· Frei José Santa Rita Durão: sua obra mais importante é Caramuru de 1781, que narra à história de Diogo Álvares correia, que morreu num naufrágio na Bahia no séc. XVI. Segundo a lenda um tiro fez com que os índios lhe atribuíssem características sobrenaturais e lhe dessem o nome de Caramuru (filho do trovão). Gozando de prestígio entre os índios que lhe deram Paraguaçu como esposa. Descreve a paisagem brasileira, nossa fauna, flora, os costumes a tradições indígenas. “A morte de Moema” é o episódio mais conhecido da epopeia: Diogo resolve embarcar para a França com Paraguaçu, Moema, Apaixonda, tenta segui-lo a nado e morre afogada.
O Arcadismo representa na literatura, uma reação ao estilo Barroco – exageradamente rebuscado, com antíteses e frases tortuosas. Na época ele propunha uma volta aos estilos clássicos, ou seja, Greco-Latino e Renascentistas, considerados fonte de equilíbrio e simplicidade, este movimento também é denominado de Neoclassicismo. O nome Arcadismo vem do romance pastoral de Sannazzaro, intitulado Arcádia (1504), que tem como tema à vida campestre, ideal de felicidade. A expressão Arcádia evoca a lendária região da Grécia, denominada pelo Deus Pan e habitada por pastores que se dedicavam á poesia e a vida rústica. Daí o fato de os poetas chamarem-se “pastores” e adotavam nomes Greco-Latinos: Glauceste (Cláudio Manuel da Costa) e Dirceu (Tomás Antônio Gonzaga).
Características do Arcadismo:
Imitação: os Árcades propunham uma volta aos modelos clássicos Renascentistas, porque neles encontrava o ideal de simplicidade e a imaginação equilibrada pela razão, o que seria o freio moderador das emoções e impelindo os excessos. Resultam disso a presença mitológica e a linguagem simples, de vocabulário simples e períodos simples.
Bucolismo: segundo os Árcades, a pureza, a beleza e a espiritualidade residem na natureza. O crescimento das cidades conduz à valorização do campo e do preceito Horaciano (poeta italiano, referência para os autores renascentistas e neoclássicos) do fugere urbem (“fugir da cidade”). Daí a preferência por temas pastoris e pelas cenas da vida campestre. Inutilia Truncar: (“corta o que é inútil”) era um lema do Arcadismo, pois eles buscavam uma vida simples, bucólica, longe do burburinho urbano. Outra norma desse movimento é a Áurea Mediocritas (“mediocridade áurea”), determinando a simplicidade e o ideal de uma existência tranquila, sem excessos e associado à natureza. Carpe diem: aproveitar o dia, viver o momento presente com grande intensidade, foi uma atitude inteiramente assumida por esses poetas.
Racionalismo: preocupação com a verdade e o real. Segundo os Árcades, só é belo o que é racional, prega-se, portanto o equilíbrio entre a razão e o sentimento. Não cedes, coração, pois nesta empresa O brio só domina, o cego mundo Do ingrato amor seguir não Deus... (Alvarenga Peixoto) Convencionalismo: repetição de temas muito explorados e utilização de lugares comuns como “ovelhas”, “pastoras”, “estrela-Dalva”, “montes”, “claros fontes” etc. Idealização do amor e da mulher: o amor é a fonte de prazer, tranquila e não-passional. Irás a diverti-me na floresta, Sustenta, Marília, no meu braço; Aqui descansarei a quente sesta; Dormindo num leve sono em teu regaço, (Tomás Antônio Gonzaga) Principais poetas: Cláudio Manuel da Costa: seu pseudônimo árcade é Glauceste Saturnino e Nise, sua musa-pastora. Com a publicação de Obras Poéticas inaugurou o Arcadismo no Brasil em 1768. Além da obra já citada ele produziu: O Parnaso Obsequioso de 1831 e Vila Rica, Poemeto Épico de 1839. Tomás Antônio Gonzaga: seu pseudônimo árcade é Dirceu, e Marília o de sua musa, Maria Dorotéia Joaquina de Seixas. Entre suas principais obras estão: Marília de Dirceu, coletânea de liras constituída de três partes, ambas publicadas em Lisboa em 1792 e 1799. Obra de linguagem simples revela o gosto pelas cenas pastoris. Outra obra dele é Cartas Chilenas, provavelmente escritas entre 1787 e 1788, obra satírica que tem como alvo o governador mineiro Cunha Menezes, a quem o poeta chama de “fanfarrão Minésio”. o remetente da carta é Critilo (Gonzaga), e o destinatário é Doroteu (Cláudio Manoel da Costa). O Chile é Minas, e Santiago corresponde a Vila rica, como pode se observar nem o povo escapa das críticas do poeta: Em 1789, Gonzaga foi preso, acusado de envolvimento na Conjuração Mineira. Em 1792 foi degredado a Moçambique. · Manuel Inácio da Silva Alvarenga: escreveu os vícios, As Artes, Epístola a José Basílio da Gama e o Desertor das Letras, poema heróico e cômico que manifesta seu apoio às reformas do Marquês de Pombal. Porém e o livro Glaura, poemas eróticos de 1799 que o coloca entre os principais poetas de sua época. Poesia épica do Arcadismo: · José Basílio da Gama: seu pseudônimo árcade é Termindo Sipílio. Escreveu o poema épico Uruguai, publicado em 1769, sua obra mais importante. Ele narra a luta entre os índios dos sete povos da missão, do Uruguai, instigados pelos jesuítas, contra o exército Luso-espanhol que deveria transferir para os domínios portugueses na América e a colônia do Sacramento para a Espanha.
· Frei José Santa Rita Durão: sua obra mais importante é Caramuru de 1781, que narra à história de Diogo Álvares correia, que morreu num naufrágio na Bahia no séc. XVI. Segundo a lenda um tiro fez com que os índios lhe atribuíssem características sobrenaturais e lhe dessem o nome de Caramuru (filho do trovão). Gozando de prestígio entre os índios que lhe deram Paraguaçu como esposa. Descreve a paisagem brasileira, nossa fauna, flora, os costumes a tradições indígenas. “A morte de Moema” é o episódio mais conhecido da epopeia: Diogo resolve embarcar para a França com Paraguaçu, Moema, Apaixonda, tenta segui-lo a nado e morre afogada.
sábado, 28 de novembro de 2009
Língua - Discurso Direto, Discurso Indireto:
O narrador, para relatar a fala das personagens, pode servir-se de dois recursos:
Discurso direto - o narrador reproduz textualmente as palavras da personagem : Exemplo -
O pai chamou Pedrinho e perguntou:
ex.: Quem quebrou o vidro, meu filho?
Discurso Indireto - o narrador transmite com suas próprias palavras a fala da personagem.
ex.: Quando o pai chegou, perguntou à mulher quem quebrara o vidro. . .
A diferença básica entre discurso direto e indireto é a mudança de emissor. No discurso direto, o emissor é a personagem; no discurso indireto, o emissor é o narrador. A opção por uma dessas formas depende da intencionalidade do narrador e com a expressividade que pretende obter .
Discurso direto - o narrador reproduz textualmente as palavras da personagem : Exemplo -
O pai chamou Pedrinho e perguntou:
ex.: Quem quebrou o vidro, meu filho?
Discurso Indireto - o narrador transmite com suas próprias palavras a fala da personagem.
ex.: Quando o pai chegou, perguntou à mulher quem quebrara o vidro. . .
A diferença básica entre discurso direto e indireto é a mudança de emissor. No discurso direto, o emissor é a personagem; no discurso indireto, o emissor é o narrador. A opção por uma dessas formas depende da intencionalidade do narrador e com a expressividade que pretende obter .
Língua - Vozes Verbais:
Voz verbal é a flexão do verbo que indica se o sujeito pratica, ou recebe, ou pratica e recebe a ação verbal.
Voz Ativa
Quando o sujeito é agente, ou seja, pratica a ação verbal ou participa ativamente de um fato.
Ex.
As meninas exigiram a presença da diretora.
A torcida aplaudiu os jogadores.
O médico cometeu um erro terrível.
Voz Passiva
Quando o sujeito é paciente, ou seja, sofre a ação verbal.
Voz Passiva Sintética
A voz passiva sintética é formada por verbo transitivo direto, pronome se (partícula apassivadora) e sujeito paciente.
Ex. :
Entregam-se encomendas.
Alugam-se casas.
Compram-se roupas usadas.
Voz Passiva Analítica
A voz passiva analítica é formada por sujeito paciente, verbo auxiliar ser ou estar, verbo principal indicador de ação no particípio - ambos formam locução verbal passiva - e agente da passiva. Veja mais detalhes aqui.
Ex.:
As encomendas foram entregues pelo próprio diretor.
As casas foram alugadas pela imobiliária.
As roupas foram compradas por uma elegante senhora.
Voz Reflexiva
Será chamada simplesmente de reflexiva, quando o sujeito praticar a ação sobre si mesmo.
Ex.:
Carla machucou-se.
Osbirvânio cortou-se com a faca.
Voz Ativa
Quando o sujeito é agente, ou seja, pratica a ação verbal ou participa ativamente de um fato.
Ex.
As meninas exigiram a presença da diretora.
A torcida aplaudiu os jogadores.
O médico cometeu um erro terrível.
Voz Passiva
Quando o sujeito é paciente, ou seja, sofre a ação verbal.
Voz Passiva Sintética
A voz passiva sintética é formada por verbo transitivo direto, pronome se (partícula apassivadora) e sujeito paciente.
Ex. :
Entregam-se encomendas.
Alugam-se casas.
Compram-se roupas usadas.
Voz Passiva Analítica
A voz passiva analítica é formada por sujeito paciente, verbo auxiliar ser ou estar, verbo principal indicador de ação no particípio - ambos formam locução verbal passiva - e agente da passiva. Veja mais detalhes aqui.
Ex.:
As encomendas foram entregues pelo próprio diretor.
As casas foram alugadas pela imobiliária.
As roupas foram compradas por uma elegante senhora.
Voz Reflexiva
Será chamada simplesmente de reflexiva, quando o sujeito praticar a ação sobre si mesmo.
Ex.:
Carla machucou-se.
Osbirvânio cortou-se com a faca.
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Língua - Uso da Crase:
Na Língua Portuguesa a crase indica à contração de A + A= À. A crase representa o uso de uma preposição mais artigo feminino ou anda uma preposição mais pronome demonstrativo. É importante lembrarmos que a crase não é um acento, mas sim uma contração de a+a, indicando a fusão de dois sons.
Ex.: O ministro chegou à embaixada.
(PREPOSIÇÃO + ARTIGO)
O ministro chegou a + a embaixada.
à
Utiliza-se crase quando é necessário o uso de uma preposição frente a uma palavra que aceite um artigo feminino designando gênero (feminino) e número.
Volta às aulas.
Nesse caso é necessária uma preposição, termo que faz ligação entre dois outros termos para que haja concordância na oração, pois não é certo escrevermos:
Volta aulas.
Escrita dessa forma perde-se a concordância da oração, quem volta, volta a algum lugar. Assim como o termo aulas aceita artigo na designação de gênero feminino.
A crase também muda o significado de uma oração, observe o exemplo:
Bateu à porta.
Nesse caso, indica-se que a porta recebeu umas pancadinhas, alguém deu murros na porta (a porta é adjunto adverbial de lugar e exige o uso de crase).
Bateu a porta.
Nesse caso, a porta é objeto direto do verbo bater. Significa que alguém fechou bruscamente a mesma.
Maneiras de certificarmos o uso:
Existem alguns artifícios a fim de verificarmos o uso ou não da crase. Podemos reescrever a oração trocando o termo feminino por um sinônimo masculino, se na troca o A virar AO há crase.
Ex.: Graças à ajuda dos marinheiros a baleia foi salva.
Graças ao auxílio dos marinheiros a baleia foi salva.
Assim podemos verificar que existe crase, pois na troca dos termos houve A por Ao.
Outro método é o uso do verso “ se vou a e volto dá crase há”.
Ex.: Vou à Bahia. / Volto da Bahia.
Fui a Porto Seguro. / volto de Porto Seguro.
Uso obrigatório da Crase:
Os seguintes casos apresentam obrigatoriedade quanto ao uso da crase:
Obs.: é importante a percepção que há exceções ente os casos, como tudo em nossa Língua.Essas serão também explicadas.
Artigo + Preposição:
Dediquei-me à leitura.
Resisti à oferta.
Houve um baile à fantasia.
Com a palavra Moda ou ao estilo de ocultas:
Mesmo frente a nomes masculinos utilizamos crase quando queremos representar essas expressões ( imitando, ao estilo ou moda de alguém ou alguma coisa).
Ex.: Falei à Romário./ Falei a Romário.
No primeiro caso a crase denota que houve uma imitação quanto ao estilo de Romário falar assim sendo necessário o uso de crase; no segundo caso denota uma conversa entre o sujeito e Romário, nesse caso sem o uso de crase.
Ele escreve à Machado de Assis.
Significa que alguém escreve ao estilo de Machado de Assis.
Ele escreve a Machado de Assis.
Assim, refere uma carta escrita a Machado de Assis.
Indicando Horário:
Utilizamos na indicação de hora, a não ser que seja precedido de uma preposição antes:
Ex.: A reunião será às 21 horas.
Ele chegou às 16 horas.
Após as 18 horas chegarei ao local .
Desde as 13 horas estou a esperar por você.
Obs.: A preposição ATÉ torna o uso de crase facultativo, assim sendo poderemos utilizar a crase com a preposição até antes de indicação de horário.
Ex.: Te espero até às 21 horas.
Antes do termo DISTÂNCIA quando está aparece determinada:
Ficou à distância de um metro do acontecido.
Ensino à distância ( especifica que EAD é pela distância de rede,Internet)
Estás a distância de meu coração (nesse caso não há crase,pois a distância é subjetiva).
Antes de palavra feminina em locuções:
Comprou à vista.
Entrou à direita da noiva.
Crescemos à medida que estudamos.
Fiquei à espera de sua ligação.
Palavra Terra:
Utilizamos crase frente a esse termo quando houver representação de Terra natal ou região.
Ex.: Os astronautas chegaram à Terra.
Os marinheiros chegaram a terra.
No caso dos marinheiros terra representa chão firme ou solo e não região, assim não se utiliza a crase.
O presidente voltou à terra natal.
Palavra Casa:
Frente ao termo casa há crase apenas quando existe um complemento sobre a casa.
Ex.: Fui à casa de minha tia.
Todos voltaram à casa de Marília depois da reunião.
Nos dois casos existe um complemento sobre a casa,porém, se não houver o complemento não se utiliza a crase.
Ex.: Fui a casa com meus amigos.
O complemento refere ao sujeito e não a casa.
Fui a casa.
Frente a pronomes: aquele, aquela, aquilo, quando for possível substituir por a esse,a essa, a isso:
Permaneci indiferente àquele barulho. (a esse)
Não me refiro àquilo.(a isso).
Crase Facultativa:
Existem casos facultativos na Língua Portuguesa, ou seja, podemos utilizar ou não a contração.
Frente a nomes femininos:
Entreguei a Joana o presente.
Entreguei à Joana o presente.
Antes dos pronomes possessivos minha, tua, sua, nossa, vossa:
Fale a sua irmã.
Fale à sua irmã.
Refiro-me a vossa senhoria.
Refiro-me à vossa senhoria.
Depois da preposição ATÉ:
Vamos até a praia.
Vamos até à praia.
Uso proibido da Crase:
Antes de nomes de santos:
Orei a nossa senhora.
Rezei a São Jorge.
Antes de nomes masculinos:
Andei a cavalo.
Vendeu a prazo.
Antes de verbo:
Fiquei a esperar dias seu telefonema.
Começou a dirigir cedo.
Com A no singular antes de palavra no plural:
Não me refiro a mulheres, mas sim a crianças.
Meio a palavras repetidas:
Cara a cara, frente a frente, face a face, lado a lado.
Ex.: O ministro chegou à embaixada.
(PREPOSIÇÃO + ARTIGO)
O ministro chegou a + a embaixada.
à
Utiliza-se crase quando é necessário o uso de uma preposição frente a uma palavra que aceite um artigo feminino designando gênero (feminino) e número.
Volta às aulas.
Nesse caso é necessária uma preposição, termo que faz ligação entre dois outros termos para que haja concordância na oração, pois não é certo escrevermos:
Volta aulas.
Escrita dessa forma perde-se a concordância da oração, quem volta, volta a algum lugar. Assim como o termo aulas aceita artigo na designação de gênero feminino.
A crase também muda o significado de uma oração, observe o exemplo:
Bateu à porta.
Nesse caso, indica-se que a porta recebeu umas pancadinhas, alguém deu murros na porta (a porta é adjunto adverbial de lugar e exige o uso de crase).
Bateu a porta.
Nesse caso, a porta é objeto direto do verbo bater. Significa que alguém fechou bruscamente a mesma.
Maneiras de certificarmos o uso:
Existem alguns artifícios a fim de verificarmos o uso ou não da crase. Podemos reescrever a oração trocando o termo feminino por um sinônimo masculino, se na troca o A virar AO há crase.
Ex.: Graças à ajuda dos marinheiros a baleia foi salva.
Graças ao auxílio dos marinheiros a baleia foi salva.
Assim podemos verificar que existe crase, pois na troca dos termos houve A por Ao.
Outro método é o uso do verso “ se vou a e volto dá crase há”.
Ex.: Vou à Bahia. / Volto da Bahia.
Fui a Porto Seguro. / volto de Porto Seguro.
Uso obrigatório da Crase:
Os seguintes casos apresentam obrigatoriedade quanto ao uso da crase:
Obs.: é importante a percepção que há exceções ente os casos, como tudo em nossa Língua.Essas serão também explicadas.
Artigo + Preposição:
Dediquei-me à leitura.
Resisti à oferta.
Houve um baile à fantasia.
Com a palavra Moda ou ao estilo de ocultas:
Mesmo frente a nomes masculinos utilizamos crase quando queremos representar essas expressões ( imitando, ao estilo ou moda de alguém ou alguma coisa).
Ex.: Falei à Romário./ Falei a Romário.
No primeiro caso a crase denota que houve uma imitação quanto ao estilo de Romário falar assim sendo necessário o uso de crase; no segundo caso denota uma conversa entre o sujeito e Romário, nesse caso sem o uso de crase.
Ele escreve à Machado de Assis.
Significa que alguém escreve ao estilo de Machado de Assis.
Ele escreve a Machado de Assis.
Assim, refere uma carta escrita a Machado de Assis.
Indicando Horário:
Utilizamos na indicação de hora, a não ser que seja precedido de uma preposição antes:
Ex.: A reunião será às 21 horas.
Ele chegou às 16 horas.
Após as 18 horas chegarei ao local .
Desde as 13 horas estou a esperar por você.
Obs.: A preposição ATÉ torna o uso de crase facultativo, assim sendo poderemos utilizar a crase com a preposição até antes de indicação de horário.
Ex.: Te espero até às 21 horas.
Antes do termo DISTÂNCIA quando está aparece determinada:
Ficou à distância de um metro do acontecido.
Ensino à distância ( especifica que EAD é pela distância de rede,Internet)
Estás a distância de meu coração (nesse caso não há crase,pois a distância é subjetiva).
Antes de palavra feminina em locuções:
Comprou à vista.
Entrou à direita da noiva.
Crescemos à medida que estudamos.
Fiquei à espera de sua ligação.
Palavra Terra:
Utilizamos crase frente a esse termo quando houver representação de Terra natal ou região.
Ex.: Os astronautas chegaram à Terra.
Os marinheiros chegaram a terra.
No caso dos marinheiros terra representa chão firme ou solo e não região, assim não se utiliza a crase.
O presidente voltou à terra natal.
Palavra Casa:
Frente ao termo casa há crase apenas quando existe um complemento sobre a casa.
Ex.: Fui à casa de minha tia.
Todos voltaram à casa de Marília depois da reunião.
Nos dois casos existe um complemento sobre a casa,porém, se não houver o complemento não se utiliza a crase.
Ex.: Fui a casa com meus amigos.
O complemento refere ao sujeito e não a casa.
Fui a casa.
Frente a pronomes: aquele, aquela, aquilo, quando for possível substituir por a esse,a essa, a isso:
Permaneci indiferente àquele barulho. (a esse)
Não me refiro àquilo.(a isso).
Crase Facultativa:
Existem casos facultativos na Língua Portuguesa, ou seja, podemos utilizar ou não a contração.
Frente a nomes femininos:
Entreguei a Joana o presente.
Entreguei à Joana o presente.
Antes dos pronomes possessivos minha, tua, sua, nossa, vossa:
Fale a sua irmã.
Fale à sua irmã.
Refiro-me a vossa senhoria.
Refiro-me à vossa senhoria.
Depois da preposição ATÉ:
Vamos até a praia.
Vamos até à praia.
Uso proibido da Crase:
Antes de nomes de santos:
Orei a nossa senhora.
Rezei a São Jorge.
Antes de nomes masculinos:
Andei a cavalo.
Vendeu a prazo.
Antes de verbo:
Fiquei a esperar dias seu telefonema.
Começou a dirigir cedo.
Com A no singular antes de palavra no plural:
Não me refiro a mulheres, mas sim a crianças.
Meio a palavras repetidas:
Cara a cara, frente a frente, face a face, lado a lado.
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Língua - Acentuação Gráfica:
Na Língua Portuguesa, as palavras são acentuadas de acordo com a posição da sílaba tônica. A seguir veremos as regras de acentuação a partir das oxítonas, paroxítonas e proparoxítonas.
Oxítonas: Acentuam-se todas as palavras oxítonas terminadas em: A, E, O (seguidas de S ou não), assim como as com terminações em: EM, ENS.
Ex.: Sofá, Vatapá, Terminarás;
Café, Pontapé, Você, Português;
Cipó, Avó, Compôs, Bangalô;
Também, Porém, Além, Amém, Ninguém, Parabéns, Vinténs,etc.
Paroxítonas: Acentuamos todas as paroxítonas terminadas em:
R: Mártir, caráter, néctar;
L: Fácil, difícil, amável;
N: Elétron, hífen, Éden;
X: Félix, látex, tórax, córtex;
I(S): Táxi, Ísis, safári, lápis;
Us: Vírus, ônus, bônus, Vênus;
Um, uns: álbum, álbuns, quórum;
Ons: nêutrons, prótons, íons;
Ps: Bíceps, tríceps, fórceps;
ÃO(S): Órfão, órgãos, bênção;
Ã(S): ímã, órfãs.
Acentuamos também todas as paroxítonas terminadas em ditongos:
Ex.: Convênio, presidência, água, família, competência, ciência,etc.
Proparoxítonas: Todas as proparoxítonas são acentuadas na Língua Portuguesa.
Ex.: Música, Sábado, bêbado, lâmpada, único, código, cálice, Física, etc.
Oxítonas: Acentuam-se todas as palavras oxítonas terminadas em: A, E, O (seguidas de S ou não), assim como as com terminações em: EM, ENS.
Ex.: Sofá, Vatapá, Terminarás;
Café, Pontapé, Você, Português;
Cipó, Avó, Compôs, Bangalô;
Também, Porém, Além, Amém, Ninguém, Parabéns, Vinténs,etc.
Paroxítonas: Acentuamos todas as paroxítonas terminadas em:
R: Mártir, caráter, néctar;
L: Fácil, difícil, amável;
N: Elétron, hífen, Éden;
X: Félix, látex, tórax, córtex;
I(S): Táxi, Ísis, safári, lápis;
Us: Vírus, ônus, bônus, Vênus;
Um, uns: álbum, álbuns, quórum;
Ons: nêutrons, prótons, íons;
Ps: Bíceps, tríceps, fórceps;
ÃO(S): Órfão, órgãos, bênção;
Ã(S): ímã, órfãs.
Acentuamos também todas as paroxítonas terminadas em ditongos:
Ex.: Convênio, presidência, água, família, competência, ciência,etc.
Proparoxítonas: Todas as proparoxítonas são acentuadas na Língua Portuguesa.
Ex.: Música, Sábado, bêbado, lâmpada, único, código, cálice, Física, etc.
domingo, 22 de novembro de 2009
Língua - Sílaba Tônica - Oxítonas,paroxítonas e proparoxítonas.
Sílaba Tônica:
A sílaba tônica de uma palavra é aquela que apresenta maior peso em sua pronúncia, isto é, a sílaba mais alta ou mais forte da palavra. Não podemos confundir essa definição com a maior duração de sons de um termo, por exemplo: ao pronunciarmos a palavra amor. A sílaba A parece ter maior duração, porém, a sílaba mais alta, forte, é MOR. Quando uma sílaba é acentuada já nos facilita a percepção, pois o acento serve também para demarcar a sílaba tônica de um termo (mais adiante veremos acentuação gráfica).
Observe os exemplos:
EX.: Saúde: sa-ú-de.
Lápis: lá-pis.
Amor: a-mor.
Castelo: cas-te-lo.
Martelo: mar-te-lo.
Note que algumas palavras parecem ter um acento fantasma, caso de martelo, castelo, essas palavras também são fáceis de demarcarmos a sílaba tônica; Quanto aos termos que não apresentam um acento fantasma em sua pronúncia devemos analisar a sílaba de presença mais forte ou mais alta.
Classificação da Sílaba Tônica:
As palavras são classificadas de acordo com a posição da sílaba tônica. Os termos podem ser oxítonas, paroxítonas ou proparoxítonas.
Oxítonas: As oxítonas caracterizam-se por apresentar a sílaba tônica na última sílaba da palavra.
Ex.: Mar, Maracujá, Vatapá, cipó, café, Radar, parabéns, etc.
Paroxítonas: Caracterizam-se pela presença da sílaba tônica na penúltima sílaba da palavra.
Ex.: Táxi, Tênis, Lápis, Félix, Bíceps, Oca, índio, Caneta, moto, etc.
Proparoxítonas: São os termos que apresentam a sílaba tônica na antepenúltima sílaba da divisão silábica.
Ex.: Música, Sábado, Física, Sátira, Química, etc.
A sílaba tônica de uma palavra é aquela que apresenta maior peso em sua pronúncia, isto é, a sílaba mais alta ou mais forte da palavra. Não podemos confundir essa definição com a maior duração de sons de um termo, por exemplo: ao pronunciarmos a palavra amor. A sílaba A parece ter maior duração, porém, a sílaba mais alta, forte, é MOR. Quando uma sílaba é acentuada já nos facilita a percepção, pois o acento serve também para demarcar a sílaba tônica de um termo (mais adiante veremos acentuação gráfica).
Observe os exemplos:
EX.: Saúde: sa-ú-de.
Lápis: lá-pis.
Amor: a-mor.
Castelo: cas-te-lo.
Martelo: mar-te-lo.
Note que algumas palavras parecem ter um acento fantasma, caso de martelo, castelo, essas palavras também são fáceis de demarcarmos a sílaba tônica; Quanto aos termos que não apresentam um acento fantasma em sua pronúncia devemos analisar a sílaba de presença mais forte ou mais alta.
Classificação da Sílaba Tônica:
As palavras são classificadas de acordo com a posição da sílaba tônica. Os termos podem ser oxítonas, paroxítonas ou proparoxítonas.
Oxítonas: As oxítonas caracterizam-se por apresentar a sílaba tônica na última sílaba da palavra.
Ex.: Mar, Maracujá, Vatapá, cipó, café, Radar, parabéns, etc.
Paroxítonas: Caracterizam-se pela presença da sílaba tônica na penúltima sílaba da palavra.
Ex.: Táxi, Tênis, Lápis, Félix, Bíceps, Oca, índio, Caneta, moto, etc.
Proparoxítonas: São os termos que apresentam a sílaba tônica na antepenúltima sílaba da divisão silábica.
Ex.: Música, Sábado, Física, Sátira, Química, etc.
sábado, 21 de novembro de 2009
Língua - Termos essenciais da oração - Sujeito e Predicado.
Caracterizamos como sujeito na Língua Portuguesa o ser ou objeto que pratica ação em uma oração.
Ex.: O Brasil é um grande país.
Meu time venceu o jogo com facilidade.
Os alunos estudaram muito para a prova.
Note que o sujeito sempre refere o ser ou o objeto que pratica uma ação na oração, sendo assim, podemos descobrir o sujeito encontrando primeiramente o verbo na oração e após perguntando-lhe quem ou o quê.
O que é um grande país? O Brasil.
Quem venceu o jogo com facilidade? Meu time.
Quem estudou muito para a prova? Os alunos.
O predicado dá-se por tudo que diz respeito ao sujeito ou tudo que se fala do sujeito.
Ex.: O Brasil é um grande país.
Meu time venceu o jogo com facilidade.
Os alunos estudaram muito para a prova.
Núcleo do Sujeito:
Para classificarmos o sujeito de uma oração torna-se essencial a discernimento sobre o núcleo do mesmo, ou seja, para que se classifique o sujeito é preciso saber o que é um núcleo.
O núcleo é aquele termo ou termos que são de extrema importância para o entendimento da oração, isto é, os termos que são essenciais ao sujeito para que a oração tenha sentido.
Ex.: O Brasil é um grande país.
Brasil é o núcleo, pois é o termo que se torna fundamental na oração.
Meu time venceu o jogo.
Time é o núcleo, pois também dá o entendimento ao sujeito.
Os alunos estudaram muito para a prova.
Alunos vem a ser o núcleo, pois dá sentido ao sujeito da oração.
Classificação do Sujeito:
Classificamos o sujeito de uma oração como simples, composto, oculto, indeterminado ou inexistente.
Sujeito Simples: O sujeito simples apresenta a característica de ser formado por apenas um núcleo.
Ex.: O presidente foi ao encontro das autoridades de Estado na Europa.
O presidente forma o sujeito da oração, mas presidente é o núcleo por ser o termo sem o qual não teríamos o entendimento da oração quanto ao seu sujeito. Assim: sujeito simples.
Os pássaros voam.
Podemos notar que mesmo o termo demarcando plural,ou seja,mais de um ser, o sujeito é simples se apenas um termo for o núcleo.
Sujeito Composto: O sujeito composto por dois ou mais núcleos.
Ex.: Appio e Roberto foram ao parque domingo comer algodão doce.
Brasil e Argentina são países rivais dentro das quatro linhas.
Sujeito Indeterminado: Como diz o termo indeterminado, existe sujeito, mas não é possível determinarmos quem é o ser que pratica a ação.
Ex.: Chegou atrasado à reunião.
Estudou muito para o teste.
Foi ao cinema assistir ao filme.
Nos três exemplos podemos verificar que não aparece escrito o sujeito na oração, isto é, ele existe, mas fica posicionado antes do verbo. Nesse caso podemos ver a possibilidade quanto o encaixe do termo Alguém, se for possível caracterizamos o sujeito como indeterminado.
Existem outros pronomes pessoais que identificam esse tipo de sujeito, mas torna-se mais fácil a verificação através desse processo.
Sujeito Oculto: Do mesmo modo que no sujeito indeterminado, no sujeito oculto o ser que pratica a ação fica escondido, dai o nome oculto.
Ex.: Foram ao cinema assistir ao filme.
Jogaram bem, mas não foi possível uma maior goleada.
Cantaram durante à noite toda aquela canção que todos conheciam.
Podemos notar nos exemplos que há possibilidade de encaixarmos pronomes pessoais: eles, elas, nós, vós, tu, eu. Dessa forma podemos identificar o sujeito oculto.
Sujeito Inexistente: Esse tipo de sujeito também é chamado de oração sem sujeito em algumas gramáticas, mas a forma mais comum quanto ao nome é inexistente. Existem duas características marcantes para a sua identificação:
Quando existe verbo que personifique um fenômeno da natureza.
Ex.: Geou em Canela ontem durante a tarde.
Trovejou durante à noite.
Nevou em Gramado.
Note que em todos os casos o verbo indica um fenômeno da natureza ligado ao clima.
Verbo Haver no sentido de existir:
Há cinco livros na estante.
Havia muitos carros no engarrafamento devido ao tráfego intenso de veículos.
Ex.: O Brasil é um grande país.
Meu time venceu o jogo com facilidade.
Os alunos estudaram muito para a prova.
Note que o sujeito sempre refere o ser ou o objeto que pratica uma ação na oração, sendo assim, podemos descobrir o sujeito encontrando primeiramente o verbo na oração e após perguntando-lhe quem ou o quê.
O que é um grande país? O Brasil.
Quem venceu o jogo com facilidade? Meu time.
Quem estudou muito para a prova? Os alunos.
O predicado dá-se por tudo que diz respeito ao sujeito ou tudo que se fala do sujeito.
Ex.: O Brasil é um grande país.
Meu time venceu o jogo com facilidade.
Os alunos estudaram muito para a prova.
Núcleo do Sujeito:
Para classificarmos o sujeito de uma oração torna-se essencial a discernimento sobre o núcleo do mesmo, ou seja, para que se classifique o sujeito é preciso saber o que é um núcleo.
O núcleo é aquele termo ou termos que são de extrema importância para o entendimento da oração, isto é, os termos que são essenciais ao sujeito para que a oração tenha sentido.
Ex.: O Brasil é um grande país.
Brasil é o núcleo, pois é o termo que se torna fundamental na oração.
Meu time venceu o jogo.
Time é o núcleo, pois também dá o entendimento ao sujeito.
Os alunos estudaram muito para a prova.
Alunos vem a ser o núcleo, pois dá sentido ao sujeito da oração.
Classificação do Sujeito:
Classificamos o sujeito de uma oração como simples, composto, oculto, indeterminado ou inexistente.
Sujeito Simples: O sujeito simples apresenta a característica de ser formado por apenas um núcleo.
Ex.: O presidente foi ao encontro das autoridades de Estado na Europa.
O presidente forma o sujeito da oração, mas presidente é o núcleo por ser o termo sem o qual não teríamos o entendimento da oração quanto ao seu sujeito. Assim: sujeito simples.
Os pássaros voam.
Podemos notar que mesmo o termo demarcando plural,ou seja,mais de um ser, o sujeito é simples se apenas um termo for o núcleo.
Sujeito Composto: O sujeito composto por dois ou mais núcleos.
Ex.: Appio e Roberto foram ao parque domingo comer algodão doce.
Brasil e Argentina são países rivais dentro das quatro linhas.
Sujeito Indeterminado: Como diz o termo indeterminado, existe sujeito, mas não é possível determinarmos quem é o ser que pratica a ação.
Ex.: Chegou atrasado à reunião.
Estudou muito para o teste.
Foi ao cinema assistir ao filme.
Nos três exemplos podemos verificar que não aparece escrito o sujeito na oração, isto é, ele existe, mas fica posicionado antes do verbo. Nesse caso podemos ver a possibilidade quanto o encaixe do termo Alguém, se for possível caracterizamos o sujeito como indeterminado.
Existem outros pronomes pessoais que identificam esse tipo de sujeito, mas torna-se mais fácil a verificação através desse processo.
Sujeito Oculto: Do mesmo modo que no sujeito indeterminado, no sujeito oculto o ser que pratica a ação fica escondido, dai o nome oculto.
Ex.: Foram ao cinema assistir ao filme.
Jogaram bem, mas não foi possível uma maior goleada.
Cantaram durante à noite toda aquela canção que todos conheciam.
Podemos notar nos exemplos que há possibilidade de encaixarmos pronomes pessoais: eles, elas, nós, vós, tu, eu. Dessa forma podemos identificar o sujeito oculto.
Sujeito Inexistente: Esse tipo de sujeito também é chamado de oração sem sujeito em algumas gramáticas, mas a forma mais comum quanto ao nome é inexistente. Existem duas características marcantes para a sua identificação:
Quando existe verbo que personifique um fenômeno da natureza.
Ex.: Geou em Canela ontem durante a tarde.
Trovejou durante à noite.
Nevou em Gramado.
Note que em todos os casos o verbo indica um fenômeno da natureza ligado ao clima.
Verbo Haver no sentido de existir:
Há cinco livros na estante.
Havia muitos carros no engarrafamento devido ao tráfego intenso de veículos.
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