AUTORES GAÚCHOS
ALCEU WAMOSY (1895- 1923) - Poesia -
Nasceu em Uruguiana e faleceu em Livramento em consequência de um ferimento no combate do Panche Verde, na Revolução de 23, lutando ao lado dos governistas. Foi jornalista de profissão e como poeta filiou-se ao Simbolismo, embora tenha sofrido infuência parnasianista, em geral de Olavo Bilac.
Obras principais: Flâmulas, Na Terra Vigem, Coroa de Sonho e Poesia .
Alceu Wamosy popularizou-se com o soneto Duas Almas ( observe a semelhança com os versos de Olavo Bilac):
Características de suas obras - lirismo delicadamente
sentimental.
- dolente e nostálgico
- inspiração simbolista
- vocabuláriuo litúrgico
Eduardo Guimarães( 1892 - 1928)- simbolismo-
Foi cronistas, ensaísta, contista, mas permaneceu sobretudo como poeta. Conforme A. Murucy, forma ao lado de Cruz e Souza e Alphonsus de Guimarães uma trindade simbolista.Sua obra foi publicada no volume intitulado A Divina Quimera que mostra, no geral, características simbolistas: penumbrismo, vaguidade, dolência , intimismo e uma nítida tendência decadentista.
AMARO JUVENAL( Ramiro Barcelos) -Pré-modernismo-
principais obras: Antônio Chimango - Poemato Campestre: satiriza o então governador do RS. Borges de Medeiros.
RAUL BOPP (1898 - 1894) -MODERNISMO-
Sua principal obra foi Cobra Norato que recupera a mitologia e folclore de uma lenda da Amazônia . Bopp faz uso neste poema , da linguagem coloquial e dos diminutivos.
AUGUSTO MEYER (1902 - 1970)-MODERNISMO-
Suas principais obras são Ilusão Querida(poesia)- Poemas de Bilu ( poesia)- Machado de Assis ( ensaio) -Prosa dos Pagos( ensaio)- Segredos da Infância (prosa).
Como crítico preocupou-se com a obra de Machado de Assis e de escritores gaúchos. Como memorialista recuperou sua infância em São Leopoldo e Porto Alegre na obra Segredos de Infância.
JOSUÉ GUIMARÃES.
É conhecido sobretudo pela obra A Ferro e Fogo
- um retrato dos conflitosvivido pelos imigrantes alemães no RS. Suas obras de destaque são os romances: Depois do ùltimo Trem;É Tarde para Saber; Os tambores Silenciosos; Dona Anja; Camilo Martágua ;(novela)Enquanto a noite não Chega e Amor de Perdição;(conto) Os Ladrões e o Cavalo Cego.
JOSE CLEMENTE POZENATO.
Iniciou como poeta e ensaísta mas é na narrativa longa que o autor tem conseguido alcançar um grande público, como é o caso de O Quatrilho
O QUATRILHO. a história se passa em Caxias do sul , no início do século. O enredo se estrutura a partir da metáfora que sugere o título: quatrilho é um jogo de cartas em que , a cada nova rodada, deve-se trocar os parceiros. A metáfora se materilaliza na troca dos casais.
O CASO DO MARTELO:novela policial que narra um assassinato ocorrido na comunidade rural de Santa Juliana( próxima à Caxias) . O Inspetor Pasúbio é designado para desvendar o crime que vitimou o velho Nané Tamanca.
JOSÉ ANTONIO DE ASSIS BRASIL. Preocupa-se em desmistificar os heróis da nossa História, apresentando-os em sua dimensão humana, com falhas, fraquezas, mas exaltando também os momentos de grandeza.
ROMANCES; Um Quarto de légua em Quadro; A Prole do Corvo ; Bacia das Almas; Manhã Transfigurada; Cães da Província; Videiras de Cristal; Um Castelo no Pampa (Perversas Famílias; Pedra da Memória ; Os Senhores do Século).
LYA LUFT. Escritora intimista, Lya Luft mergulha no Universo psicológico de suas personagens, fazendo emergir as angústias de mulheres machucadas, feridas, reprimidas.
ROMANCES; As Parceiras: A Asa Esquerda do Anjo: Reunião de Família; O Quarto Fechado: O Exílio.
POESIA: Mulher no Palco: O Lado Fatal.
LUÍS FERNANDO VERÍSSIMO: Cronista e cartunista de projeção nacional, Veríssimo tem-se destacado por fazer uma crítica bem humorada de nossa sociedade. Seus textos são irreverentes e irônicos. Entre tantas obras destacam-se:Ed Mort: A Velhinha de Taubaté: O Popular : O Analista de Bagé: O Gigolô de Palavras: O Rei do Rock: Comédias da Vida Privada: Comédia da Vida Pública. Escreveu também um romance em que faz sátira de histórias policiais: O Jardim do Diabo.
SEGIO FARACO.Nota-se no autor amarca do regionalismo,certamente por sua origem fronteiriça (Alegrete). No entanto seus contos transcendem o mundo interiorano para atingir uma dimensão universal.
CAIO FERNANDO ABREU. Um autor cuja temática reflete com muita verdade o mundo atual e seus problemas. Em seus contos desfilam personagens marginalizados na sociedade brasileira, individuos oprimidos e solitários que buscam um sentido para viver.
OBRAS: Onde Andará Dulce Veiga? Limite Branco(romance) O Ovo Apunhalado; Pedras de Calcutá; Os Dragões não conhecem o Paraíso; Morangos Mofados; Triângulo das Águas;Mel e Girassóis; Ovelhas Negras.
CHARLES KIEFER. Situado na ficção dos anos 70.,quando os jovens não tinham vez e voz, o escritor nos dá testemunho daqueles tempos abscuros através da novela Caminhando na Chuva. O drama dos sem -terra aparece em O Pêndulo do Relógio e Quem faz gemer a Terra.
MOACYR SCLIAR Scliar tematiza suas obras na condição de judeu rio-grandense. Criando situações isólitas, estabelece critérios para o fatástico, onde metáforas são o princípio da vida e de suas complicações. o humor é apresntado como complemento de um mundo e de seu limite máximo na estruturação social.
Destacam-se A Guerra do Bom Fim( A Segunda Guerra e sua repercussão no menino Joel) .O Exército de um Homem Só( a trajetória de Meyer Guinsburg que se transforma em capitão birobidjan quando sonha com uma colônia ideal socilista); Mês de cães Danados ( um dos raros romances em que o Mundo judaico não está presente, recuperando a “legalidade” ) ;Sonhos Tropicais ( a vida do sanitarista Oswaldo Cruz e as dificuldades da saúde pública).;A Majestade do Xingu ( a vida do médico Noel Nutels entre os índios,contada por um narrador que paralelamente conta também a sua vida).
PRINCIPAIS OBRAS: O Carnaval dos animais; Os Deuses de Raquel; O ciclo das Águas;A Balada do Falso Messias; Os Voluntários; A Festa no Castela; A Estranha Nação de Rafael Mendes Cenas da Vida Minúscula.
JOÃO GILBERTO NOLL. Apresenta constantemente a realidade com suas minúcias inquietantes, Noll arquiteta em suas narrativas o confronto direto entre o eu e o todo, apelando para a perda de qualquer referencial da vida moderna . Narrativa intimista.
OBRAS: O Cego e a Dançarina; Bandoleiros, A Furia do Corpo ; Rastros de Verão ; Hotel Atlântico; Harmada, A céu Aberto.
TABAJARA RUAS: A Região Submersa ( livro de estréia) e O Amor de Pedro,são obras de forte conteúdo político, que aludem à época da repressão. O autor vivenciou os problemas da ditadura tendo exilado-se do país. Por isso sabe os efeitos que tais fatos provocaram na vida das pessoas. Já o romance Os varões Assinalados, reconstrói criticamente episódios da Revolução Farroupilha. Escreveu ainda Perseguição e Cerco a Juvêncio Gutierrez, romance ambientado na fronteira com a Argentina.
MARIO QUINTANA: São traços comuns na obra de Quintana- herança simbolista na temática da morte.
-utilização frequente de formas tradicionais de versificação, como o soneto
-adesão ao modernismo pela linguagem coloquial
- uma espécie de desencanto próximo da melancolia.
PRINCIPAIS OBRAS: A rua dos Cataventos; Canções; Sapato florido; Espelho mágico: O Aprendiz de Feiticeiro; do Caderno H, Apontamnetos para a História do Sobrenatural; A Vaca e o Hipogrifo; esconderijos do Tempo; Baú de Espantos.
Alguns dos melhores momentos poéticos de Quintana são os seus”quintanares”,ou seja, os seus poemas curtos, que geralmente desprezam a forma em verso e vem escrito em proza. Os poemas em proza de Mario Quintana são famosos, não apenas porque destroem a disposição gráfica e rítmica normal do gênero(verso), mas porque estão cheios de uma densa e refinda ironia. O poeta surpreende o trágico. o patético, o insólito e as banalidades do cotidiano e transforma tudo em ironia. Este processo de epigramas( poemas em prosa) iniciado em Sapato Florido atinge sua culminância em Do Cardeno H.
HORROR.Com seus OO de espanto, seus RR guturais, seu hirto H, horror é uma palavra de cabelos em pé
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domingo, 23 de novembro de 2008
Literatura - Gêneros Literários:
Quando abrimos um livro, viajamos através de sua história, cada página nos remete a um lugar: aventuras, romances, batalhas, viagens ou vidas de importantes pessoas.
Se observarmos, notaremos que cada modo de se contar uma história apresenta características próprias, por quê?
GÊNEROS LITERÁRIOS
Aristóteles, filósofo da Grécia antiga (384 AC.-322AC.) organizou características para cada modo de literatura. O filósofo era um grande interessado no estudo das formas literárias, grande escritor nas áreas humanistas e filosóficas, não se conteve a elas e elaborou a obra: “A Poética de Aristóteles”, escrita de maneira a organizar os modelos literários. Aristóteles separou em três os gêneros literários:
GÊNERO ÉPICO
O gênero épico caracteriza –se por ser originado de “mitos”, isto é, estórias passadas de boca a boca, assim como na mitologia grega. Originalmente as histórias épicas eram apresentadas para grande público, sendo contadas em reuniões em espécies de coliseus gregos.
As narrativas tratavam sempre sobre fatos heróicos (guerras, batalhas, revoluções de um indivíduo ou de um povo), sendo narradas sempre com uma elaborada forma de epopéia, personagens heróicos lutando por uma causa ou liberdade de ideologia.
Algumas epopéias muito conhecidas são as histórias mitológicas: nelas sempre encontramos guerras ou lutas entre homens e deuses, usada para ensinar os acontecimentos do mundo aos homens e resgatar sua fé nos deuses, a mitologia é para os gregos o que, para nós brasileiros seria a bíblia. Desde o primeiro ser a andar pela Terra, o descobrimento do povo, as formas da natureza e dos climas são “explicadas” pela mitologia, sendo considerada uma das formas mais completas de literatura até os dias de hoje.
Leitura sugerida: A Odisséia (Homero);
O Tempo e o Vento (Érico Veríssimo).
GÊNERO DRAMÁTICO
O gênero dramático imortalizou escritores consagrados até os dias atuais, caso de William Shakespeare. O gênero dramático surgiu das peças teatrais, mais precisamente de seus roteiros, caracteriza –se por ser muito longo e detalhado,como eram escritos para serem encenados, apresentavam uma forma em demasia rica nos detalhes para que os atores pudessem “imaginar” a cena que fariam.
Não existe a presença de um narrador, os acontecimentos se dão na hora em que o leitor está lendo o livro, a linguagem sempre é bem marcada pela época em que se passa a história.
Os fatos mais comuns estão dentro da tragédia: romances, aventuras e dramas se passam meio a uma série de desventuras ou catástrofes dentro das histórias. Hoje em dia muitos livros são adaptados do gênero dramático para o Lírico, pois ficam assim bem menores em sua estrutura, podemos citar o exemplo da obra Romeu e Julieta (Shakespeare), em quanto o original, feito para o gênero dramático, apresenta 5.086 (cinco mil e oitenta e seis páginas) encontramos obras narradas em 500 (quinhentas) páginas encaixando-se no gênero lírico.
Leitura sugerida: Romeu e Julieta (Shakespeare)
Dom Casmurro (Machado de Assis) adaptação para roteiro.
GÊNERO LÍRICO
O gênero lírico caracteriza-se por apresentar uma linguagem lírica (termo utilizado pelos gregos em comparação ao instrumento chamado lira, por apresentar um som considerado belo, passaram a chamar tudo o que era belo de lírico), podemos ainda caracterizar como lírico: bonito, belo, enfeitado.
Os autores costumam sempre usar a terceira pessoa nessa forma de literatura, locais onde se passam as histórias sempre são bem apresentados com riqueza em detalhes.
O lado psicológico das personagens é sempre enfatizado, assim como o lado obscuro do homem (ganância, corrupção, luxúria, materialismo...) tudo se passa meio a histórias de grandes romances ou simples “aventuras” amorosas.
Leitura sugerida: Gabriela (Jorge Amado);
Cinco Minutos (José Alencar).
MITOS
Mitos são histórias passadas de boca em boca, não se sabendo, na maioria das vezes, quem precisamente seria o autor. Muitas vezes o escritor que primeiro escreve sobre um mito passa a ser seu progenitor.
Publicado no jornal Diário Gaúcho por Júlio Vallim (tenho que fazer uma propaganda,heheheh)
Se observarmos, notaremos que cada modo de se contar uma história apresenta características próprias, por quê?
GÊNEROS LITERÁRIOS
Aristóteles, filósofo da Grécia antiga (384 AC.-322AC.) organizou características para cada modo de literatura. O filósofo era um grande interessado no estudo das formas literárias, grande escritor nas áreas humanistas e filosóficas, não se conteve a elas e elaborou a obra: “A Poética de Aristóteles”, escrita de maneira a organizar os modelos literários. Aristóteles separou em três os gêneros literários:
GÊNERO ÉPICO
O gênero épico caracteriza –se por ser originado de “mitos”, isto é, estórias passadas de boca a boca, assim como na mitologia grega. Originalmente as histórias épicas eram apresentadas para grande público, sendo contadas em reuniões em espécies de coliseus gregos.
As narrativas tratavam sempre sobre fatos heróicos (guerras, batalhas, revoluções de um indivíduo ou de um povo), sendo narradas sempre com uma elaborada forma de epopéia, personagens heróicos lutando por uma causa ou liberdade de ideologia.
Algumas epopéias muito conhecidas são as histórias mitológicas: nelas sempre encontramos guerras ou lutas entre homens e deuses, usada para ensinar os acontecimentos do mundo aos homens e resgatar sua fé nos deuses, a mitologia é para os gregos o que, para nós brasileiros seria a bíblia. Desde o primeiro ser a andar pela Terra, o descobrimento do povo, as formas da natureza e dos climas são “explicadas” pela mitologia, sendo considerada uma das formas mais completas de literatura até os dias de hoje.
Leitura sugerida: A Odisséia (Homero);
O Tempo e o Vento (Érico Veríssimo).
GÊNERO DRAMÁTICO
O gênero dramático imortalizou escritores consagrados até os dias atuais, caso de William Shakespeare. O gênero dramático surgiu das peças teatrais, mais precisamente de seus roteiros, caracteriza –se por ser muito longo e detalhado,como eram escritos para serem encenados, apresentavam uma forma em demasia rica nos detalhes para que os atores pudessem “imaginar” a cena que fariam.
Não existe a presença de um narrador, os acontecimentos se dão na hora em que o leitor está lendo o livro, a linguagem sempre é bem marcada pela época em que se passa a história.
Os fatos mais comuns estão dentro da tragédia: romances, aventuras e dramas se passam meio a uma série de desventuras ou catástrofes dentro das histórias. Hoje em dia muitos livros são adaptados do gênero dramático para o Lírico, pois ficam assim bem menores em sua estrutura, podemos citar o exemplo da obra Romeu e Julieta (Shakespeare), em quanto o original, feito para o gênero dramático, apresenta 5.086 (cinco mil e oitenta e seis páginas) encontramos obras narradas em 500 (quinhentas) páginas encaixando-se no gênero lírico.
Leitura sugerida: Romeu e Julieta (Shakespeare)
Dom Casmurro (Machado de Assis) adaptação para roteiro.
GÊNERO LÍRICO
O gênero lírico caracteriza-se por apresentar uma linguagem lírica (termo utilizado pelos gregos em comparação ao instrumento chamado lira, por apresentar um som considerado belo, passaram a chamar tudo o que era belo de lírico), podemos ainda caracterizar como lírico: bonito, belo, enfeitado.
Os autores costumam sempre usar a terceira pessoa nessa forma de literatura, locais onde se passam as histórias sempre são bem apresentados com riqueza em detalhes.
O lado psicológico das personagens é sempre enfatizado, assim como o lado obscuro do homem (ganância, corrupção, luxúria, materialismo...) tudo se passa meio a histórias de grandes romances ou simples “aventuras” amorosas.
Leitura sugerida: Gabriela (Jorge Amado);
Cinco Minutos (José Alencar).
MITOS
Mitos são histórias passadas de boca em boca, não se sabendo, na maioria das vezes, quem precisamente seria o autor. Muitas vezes o escritor que primeiro escreve sobre um mito passa a ser seu progenitor.
Publicado no jornal Diário Gaúcho por Júlio Vallim (tenho que fazer uma propaganda,heheheh)
Língua - Mudança ortográfica da Língua Portuguesa:
A partir de janeiro de 2008, Brasil, Portugal e os países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa - Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste terão a ortografia unificada.O português é a terceira língua ocidental mais falada, após o inglês e o espanhol. A ocorrência de ter duas ortografias atrapalha a divulgação do idioma e a sua prática em eventos internacionais. Sua unificação, no entanto, facilitará a definição de critérios para exames e certificados para estrangeiros. Com as modificações propostas no acordo, calcula-se que 1,6% do vocabulário de Portugal seja modificado. No Brasil, a mudança será bem menor: 0,45% das palavras terão a escrita alterada. Mas apesar das mudanças ortográficas, serão conservadas as pronúncias típicas de cada país.
Resumo da ópera - o que muda na ortografia em 2008:- As paroxítonas terminadas em “o” duplo, por exemplo, não terão mais acento circunflexo. Ao invés de “abençôo”, “enjôo” ou “vôo”, os brasileiros terão que escrever “abençoo”, “enjoo” e “voo”.- mudam-se as normas para o uso do hífen- Não se usará mais o acento circunflexo nas terceiras pessoas do plural do presente do indicativo ou do subjuntivo dos verbos “crer”, “dar”, “ler”, “ver” e seus decorrentes, ficando correta a grafia “creem”, “deem”, “leem” e “veem”.- Criação de alguns casos de dupla grafia para fazer diferenciação, como o uso do acento agudo na primeira pessoa do plural do pretérito perfeito dos verbos da primeira conjugação, tais como “louvámos” em oposição a “louvamos” e “amámos” em oposição a “amamos”. - O trema desaparece completamente. Estará correto escrever “linguiça”, “sequência”, “frequência” e “quinquênio” ao invés de lingüiça, seqüência, freqüência e qüinqüênio.- O alfabeto deixa de ter 23 letras para ter 26, com a incorporação de “k”, “w” e “y”.- O acento deixará de ser usado para diferenciar “pára” (verbo) de “para” (preposição).- Haverá eliminação do acento agudo nos ditongos abertos “ei” e “oi” de palavras paroxítonas, como “assembléia”, “idéia”, “heróica” e “jibóia”. O certo será assembleia, ideia, heroica e jiboia.- Em Portugal, desaparecem da língua escrita o “c” e o “p” nas palavras onde ele não é pronunciado, como em “acção”, “acto”, “adopção” e “baptismo”. O certo será ação, ato, adoção e batismo.- Também em Portugal elimina-se o “h” inicial de algumas palavras, como em “húmido”, que passará a ser grafado como no Brasil: “úmido”.- Portugal mantém o acento agudo no e e no o tônicos que antecedem m ou n, enquanto o Brasil continua a usar circunflexo nessas palavras: académico/acadêmico, génio/gênio, fenómeno/fenômeno, bónus/bônus.
Resumo da ópera - o que muda na ortografia em 2008:- As paroxítonas terminadas em “o” duplo, por exemplo, não terão mais acento circunflexo. Ao invés de “abençôo”, “enjôo” ou “vôo”, os brasileiros terão que escrever “abençoo”, “enjoo” e “voo”.- mudam-se as normas para o uso do hífen- Não se usará mais o acento circunflexo nas terceiras pessoas do plural do presente do indicativo ou do subjuntivo dos verbos “crer”, “dar”, “ler”, “ver” e seus decorrentes, ficando correta a grafia “creem”, “deem”, “leem” e “veem”.- Criação de alguns casos de dupla grafia para fazer diferenciação, como o uso do acento agudo na primeira pessoa do plural do pretérito perfeito dos verbos da primeira conjugação, tais como “louvámos” em oposição a “louvamos” e “amámos” em oposição a “amamos”. - O trema desaparece completamente. Estará correto escrever “linguiça”, “sequência”, “frequência” e “quinquênio” ao invés de lingüiça, seqüência, freqüência e qüinqüênio.- O alfabeto deixa de ter 23 letras para ter 26, com a incorporação de “k”, “w” e “y”.- O acento deixará de ser usado para diferenciar “pára” (verbo) de “para” (preposição).- Haverá eliminação do acento agudo nos ditongos abertos “ei” e “oi” de palavras paroxítonas, como “assembléia”, “idéia”, “heróica” e “jibóia”. O certo será assembleia, ideia, heroica e jiboia.- Em Portugal, desaparecem da língua escrita o “c” e o “p” nas palavras onde ele não é pronunciado, como em “acção”, “acto”, “adopção” e “baptismo”. O certo será ação, ato, adoção e batismo.- Também em Portugal elimina-se o “h” inicial de algumas palavras, como em “húmido”, que passará a ser grafado como no Brasil: “úmido”.- Portugal mantém o acento agudo no e e no o tônicos que antecedem m ou n, enquanto o Brasil continua a usar circunflexo nessas palavras: académico/acadêmico, génio/gênio, fenómeno/fenômeno, bónus/bônus.
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